Atualizado às 17h21min.

RESENDE
O vereador, e ex-presidente da Câmara Municipal de Resende, Roque Cerqueira (PDT), disse que foi “vítima de um processo de julgamento político interno da Câmara Municipal, sendo a mim atribuída a vaga infração de ‘ineficiência administrativa’”. A declaração veio pelas redes sociais, na página do parlamentar e candidato a deputado federal pelo mesmo partido.
Segundo o parlamentar, a medida votada e aprovada com 10 votos a favor da saída e quatro contra, foi motivada pela “adoção de um austero controle de gastos em manutenção e custeio de pessoal da Casa Legislativa”, afirma a nota.
– As medidas impediram que fossem criados mais cargos comissionados, impediram a realização de licitações desnecessárias, além de terem obstado quaisquer discussões acerca de eventual aumento de salários dos vereadores, o que por certo causou insatisfação da maioria dos membros da Câmara Municipal – frisou.
No início de 2017, o Ministério Público chegou a dar parecer contrário a chapa do vereador, por suspeitas de irregularidade na eleição da Mesa Diretora da Câmara de Resende. Roque ainda comenta que a devolução de R$ 3,2 milhões para a prefeitura em 2017, seria o resultado das mudanças. “O valor devolvido foi o jamais visto na cidade”. Ele afirma que a retirada dele na cadeira de presidente, que no caso de Resende, é decida por eleição, é uma retaliação por reduzir gastos e cargos dentro da Casa Legislativa.
– As medidas não agradaram a todos os Vereadores e sem graves motivos aparentes, num processo estritamente político, me afastaram da Presidência da Casa, mesmo após ter sido eleito por estes mesmos Vereadores. Reafirmo que continuo firme na Câmara Municipal como Vereador, embora, por enquanto, não mais a esteja presidindo – finalizou. (Foto:  Reprodução)