Samuca Silva
VOLTA REDONDA

Atualizado às 13h51min.
O ex-prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva (PSC), negou por meio de uma nota que seria alvo da  operação deflagrada nesta terça-feira (26), pela Polícia Federal. A ação mira em supostas irregularidades na montagem do hospital de campanha na cidade, durante a pandemia de Covid-19. A Justiça expediu 10 mandados de busca e apreensão pela 2ª Vara Federal de Volta Redonda.
A nota diz que “o ex-prefeito de Volta Redonda esclarece que não é alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal e não tem qualquer relação com os fatos investigados, colaborando em todos os sentidos para elucidação do caso e que sejam punidos os responsáveis”, afirmou, acrescentando que “sempre denunciou e combateu a corrupção durante o governo dele”.
A prefeitura de Volta Redonda também divulgou nota, na qual ressalta que a operação se refere “às ações da gestão anterior, com fatos ocorridos em 2020”. “A atual gestão assumiu em 2021 e não tem qualquer relação com os fatos investigados, colaborando em todos os sentidos para elucidação do caso”, esclarece o governo do atual prefeito Antonio Francisco Neto.
Os mandados estão sendo cumpridos em Volta Redonda, Rio de Janeiro, Rio Claro, Pinheiral, Barra do Piraí e Paraíba do Sul. No entanto, ainda não se sabe os endereços onde as ordens judiciais estão sendo executadas. A PF informou que são em residências, empresas e escritórios ligados aos supostos envolvidos. O secretário municipal de Saúde, na época, era o veterinário Alfredo Peixoto que aparecia sempre com o ex-prefeito em lives na internet para falar da pandemia. O ex-secretário não se pronunciou.
Segundo a PF, uma denúncia anônima relata irregularidades no processo de dispensa de licitações relativo à contratação de serviços para instalação de equipamentos no hospital de campanha montado no Estádio Raulino de Oliveira. O equipamento foi usado para atender pacientes infectados pela Covid-19.
Ainda de acordo com a PF, as apurações indicaram desvios de verbas públicas relativas a um contrato de R$ 1,6 milhão, além de revelar indícios de outras possíveis irregularidades nas contratações. Dentre as fraudes investigadas, informou a PF estaria os crimes de superfaturamento na contratação dos serviços; irregularidades na apresentação de documentos; direcionamento do objeto a ser contratado; conluio entre empresas, agentes políticos e servidores do município; empresas de fachada, entre outras.

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