Atualizado às 20h20min.


VOLTA REDONDA 

“Do Alto a Terra é Azul” é o título do samba enredo de 2020 do Bloco da Vida, que vai desfilar na terça-feira (25) de carnaval, as 19h, na Rua 14, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, no Sul do Rio. O samba vai abordar problemas ambientais que assolam o planeta, partindo da frase “A Terra é azul”, do astronauta Yuri Gagarin, primeiro homem a ver o planeta do espaço. 

O carnavalesco Paulo Bernardo explica que na avenida serão mostradas as mazelas do planeta. “Ao avistar a terra do alto, a gente pode imaginar que se trata de um planeta perfeito e com condições ideais para se viver. Mas sabemos que hoje não é bem assim. O que antes era perfeito, por interferência do próprio homem, transformou o planeta, que está agonizando e aos poucos sendo destruído”, explicou o carnavalesco. 

O enredo será distribuído em nove alas, com total de 600 passistas, quatro alegorias e sessenta destaques, entre carros, alas e composições de carros alegóricos. Os temas abordados nas fantasias são a poluição do solo, das águas, agrotóxicos, queimadas, chuva ácida, lixo espacial, reflorestamento, educação ambiental e água potável. Cada ala será composta por 70 integrantes. 

A fantasia que aborda o tema agrotóxico vem com o símbolo de caveira, que representa a química, em destaque. Já a do reflorestamento, será representado por um trabalhador de macacão reconstruindo o planeta, plantando novas árvores em substituição das que morreram ou foram derrubadas. A poluição do solo será representada com fantasias com uma predominância de cores escuras. 

A do lixo espacial vem com cores frias e prata, para fazer a ligação com restos de satélites, foguetes, entre outros. Os integrantes que representaram a queimada usaram uma roupa confeccionada com um tecido que imita fogo. E aqueles da ala da educação ambiental vestirão uma roupa em diversos tons de verde. Uma capa de chuva com sombrinha é a fantasia que representa as queimadas. E a fantasia da água terá tons de azul. 

Paulo Bernardo ressalta que as alegorias e os adereços estão bem coloridos. “Estamos falando de questões ambientais e, se a gente não tiver esse cuidado, acabamos caindo no verde e azul. Então, usamos alternativas para colorir o bloco, senão ele ficaria muito monocromático”, disse o carnavalesco.

Foto: Gabriel Borges / Secom-VR.


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