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VOLTA REDONDA
Atualizado às 13h41min.
O vereador Sidney Dinho (Patriotas) subiu à tribuna da Câmara de Vereadores, na noite de terça-feira (16) para denunciar supostos crimes de assédio moral e tortura psicológica praticado pelo então comandante da Guarda Municipal, João Batista dos Reis. O parlamentar colocou um requerimento para votação, aprovado por unanimidade, para convocação do comandante da Guarda Municipal, para ser sabatinado no plenário da Câmara.
O vereador relatou que recebeu, de um servidor da Guarda, uma mensagem que conta que ele teria sofrido tortura psicológica e assédio moral do comandante. O relato diz que o guarda teria sido obrigado a preencher um documento de defesa interno sobre ter saído do posto de trabalho para ir ao banheiro.
O parlamentar relata que o comandante da Guarda teria, supostamente, “se vestido de gari para monitorar, sem ser notado, os guardas de serviço”. O relato do guarda para o vereador diz que para ir ao banheiro é preciso chamar uma viatura. Ele ainda conta, segundo o vereador, que nem teve direito à uma testemunha, sendo ainda “coagido” e de “forma rude” a responder perguntas do comandante. Dinho achou “absurdo” o comandante ter insistido em saber o que o guarda falava ao telefone com a esposa, no momento em que foi visto pelo chefe. O guarda ainda relata que o comandante teria gritado e usado a patente para pressionar o servidor.
– Ninguém coloca ordem na casa com esse tipo de atitude. Se isso for comprovado é tortura psicológica. Ainda tem outro fato de uma outra guarda feminina que foi afastada porque uma foto de uma viatura com marcas de tiros vazou para um veículo de comunicação – ressaltou Dinho.
O vereador ainda pediu aos colegas que relatem qualquer caso de tortura ou assédio moral e até um abuso de autoridade cometido contra um guarda. “Vamos até o final. No serviço público só se pode fazer o que a Lei permite. Não é como a pessoa quer. Grita, dar soco na mesa ou pedir que revele o que o guarda estava falando com a esposa ao telefone é o cúmulo do absurdo”, disparou Dinho.
Uma fonte revelou para o SUL FLUMINENSE ONLINE que, pela Lei nº 13.022 que rege a Guarda Municipal de Volta Redonda, o comandante só pode ser nomeado se for da ativa e funcionário de carreira. No entanto, João Batista é um servidor da reserva remunerada. Logo, não poderia estar a frente da instituição, no cargo de comando geral. Além disso, a mesma fonte revelou que o número de infrações assinadas seria, nos últimos três meses, maior do que os somados nos últimos 4 anos.
Uma outra fonte revelou que uma possível greve dos guardas não está descartada. Isso caso o comando continue com a forma de dirigir a instituição. Apuramos ainda que inspetores estão entregando os cargos. Na terça-feira (16) dois entregaram o posto por descordar da gestão do atual comandante. Outros estão negando o convite para assumir o posto de confiança do comandante. A quem diga nos bastidores que ele não vai sustentar o cargo por muito, com a desaprovação da tropa. A prefeitura ainda não se pronunciou sobre o assunto. Batista assumiu a guarda com o início do governo Neto, em janeiro deste ano.
Por outro lado, Dinho falou até em uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os supostos abusos. Ele deixou claro que não está desatento com outras questões, como a saúde, pandemia e a educação da cidade. “Estou atento a tudo que acontece na cidade e os problemas graves que enfrentamos como a pandemia. No entanto, não posso deixar que casos como esse aconteçam com nossos guardas”, concluiu.
Veja Vídeo na Íntegra:
Kkkk esse comandante Zinho só é macho lá dentro da GM…coloca pra peitar o povo na rua e querer falar alto pra ver….macho com farda e arma na mão todo mundo é…
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