Melhorias para projeto Bike Park na Fazenda do Ingá começam este mês
Foto: Divulgação/Secom-VR.
VOLTA REDONDA

Atualizado às 20h48min.
Ainda em junho, por meio de uma parceria entre a CSN e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, serão iniciadas as obras do projeto Bike Park na Fazenda do Ingá, no bairro Santa Cruz, em Volta Redonda, no Sul do Rio. O objetivo é a criação de um parque ideal para a prática de ciclismo modalidade MTB, com a demarcação de trilhas de acordo com padrões técnicos da IMBA – Internacional Mountain Biking Association. Além dos critérios de segurança, o bem-estar dos usuários e a conservação do meio ambiente, sem ferir a legislação da cidade, sobre a operação do Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá.
Entre as melhorias estão a criação de um ambiente seguro para a prática do ciclismo de montanha – perfil predominante dos usuários do local. Desenvolvido com financiamento da Companhia Siderúrgica Nacional por uma consultoria especializada, o projeto visa preservar o ecossistema existente, recuperando, organizando e demarcando e integrando as trilhas do Parque Municipal. A execução das obras será feita pela empresa CBSI.
A obra terá todas as autorizações ambientais necessárias e será acompanhada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente seguindo as exigências ambientais previstas. As trilhas terão um conceito de uso compartilhado, que contribui para que os visitantes e os ciclistas ajudem na preservação do espaço, embora as regras de uso ainda necessitem de adequações.
O parque permanece fechado para prática de ciclismo. Não há no momento previsão para o recebimento do público-alvo, para utilização das trilhas. Serão criadas 4 trilhas totalizando 5,4km de extensão que ampliarão os circuitos existentes, além da instalação de uma estação de apoio para manutenção de bicicletas. As trilhas serão sinalizadas por níveis de dificuldade e vão funcionar como incentivo à prática do esporte, de acordo com o nível de habilidade, incluindo trajetos mais fáceis até um extremamente difícil, segundo o sistema de classificação da IMBA.
Ciclistas que frequentam o Parque foram convidados a participar de uma pesquisa online, para identificação do uso predominante do espaço. Com base nas respostas, constatou-se que as modalidades mais praticadas são de mountain bike e cross country, o ciclismo em estrada e o ecoturismo.

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