Corpo anda não foi encontrado e polícia mira em exames de DNA para desvendar o caso.
PIRAÍ

Atualizado às 10h36min.
Enfim, chegou ao final do caso de desapontamento da menina Julia Hemanuelly de Faria, de 15 anos, que desapareceu em Arrozal, distrito de Piraí. A Polícia Civil de Piraí confirma nesta quinta-feira ( 09 ) que uma ossada encontra na localidade de São Joaquim, em Quatis, no último dia 25, é dela. A jovem desapareceu no dia 13 de fevereiro destinava ano. Segundo o resultado do exame antropológico, a jovem foi morta por esganadura.
O padrasto da vítima, mecânico, de 44 anos, foi preso no último dia 20 de fevereiro, após a polícia levantar suspeitas do envolvimento dele no desaparecimento da enteada. Os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança que mostravam o homem entrando em casa com um veículo e saindo 30 minutos depois, com um grande volume enrolado em um lençol no banco traseiro.
Exames periciais realizados no automóvel confirmaram a presença de sangue, o que levou à prisão temporária do suspeito. Após um trabalho de inteligência e diligências, a polícia encontrou a ossada em São Joaquim, bairro da cidade de Quatis, há 60km de onde a família da vítima mora. A identificação aconteceu por meio de exame antropológico, que usam arcada dentária, características físicas e individuais para identificar o corpo.
O autor inicialmente negou o crime, mas, “diante das provas e elementos robustos”, confessou em detalhes o assassinato, alegando que eles haviam discutido e que a vítima havia lhe dado “um tapa no rosto”. O delegado Marcelo Haddad adiantou que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias e que a polícia irá representar à Justiça pela prisão preventiva do acusado.
Ao registrar o desaparecimento da filha, a mãe da adolescente disse que ela e o padrasto não tinham um bom relacionamento e que o homem atribuía à enteada o mau andamento de seu casamento.
O caso chocou a população do distrito de Arrozal, que chegou a organizar um mutirão para procurar a adolescente. A polícia solucionou o caso em menos de um mês e deve pedir pela condenação do padrasto por homicídio qualificado e por motivo torpe.

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