Atualizado às 16h44min.
RODRIGO MATIAS
Tem alguns meses que estou escrevendo essa coluna e reparei que tenho tratado aqui de política, religião e cultura, basicamente, dando uma visão particular para atualidades gerais. Foi aí que me veio uma pergunta, a mesma que dá título a coluna dessa semana.
Admito, a resposta não caiu bem. Não que tenha me arrependido do que escrevi, não é isso. Apenas percebi que estava somente reproduzindo algo. Posso até voltar a fazer isso, mas nessa primeira coluna de julho penso em fazer algo diferente, e espero que meu editor aprove. Claro que se você estiver lendo isso, ele aprovou. (Ufa…). Espero que ele deixe essa parte do texto também…(risos).
Qual é proposta para agora? Quero que você pense no que você “anda espalhando”. O que tem falado, “curtido” e/ou compartilhado no real e no virtual?
A nossa vida atual nos tem feito “divulgadores” e não “criadores”. Temos ecoado “mais do mesmo” no lugar de “fazer eu mesmo”. Li uma reportagem, um tempo atrás, que muitos jovens estava deixando uma certa rede social e migrando para uma outra. O motivo principal? Estava cansados de ver/ouvir/ler as mesmas coisas de pessoas diferentes. Não é louco isso?
Não me considero um artista, mas gosto de ser considerado um poeta. Gosto dos artistas, porque eles pegam a realidade subvertem, abstraem, acrescentam, invertem, enfim… Mudam. Que você em algum momento, ou vários, alterar o status. Seja para variar a semente para ter uma colheita diferente.
Um conselho? Vá para um lugar que não foi ainda. Experimente um novo sabor. Assista algo que não assistiu, de preferência fora do gênero do que costuma ver. Por exemplo, se gosta de filmes de terror, experimente assistir uma comédia romântica. Mude!
Muitas vezes “espalhamos” coisas ruins, pois são as únicas coisas com as quais temos interagido. Acredite, você não é o que junta, mas o que espalha. Varie a fonte do que “recebe” e veja uma mudança no que você “espalha”.
E aí, o que achou desse texto? Deixe um comentário. Até a próxima semana. Tchau!