Atualizado às 17h24min.

NACIONAL
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou na quinta-feira (16) a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. A demissão ocorre depois de semanas de desentendimentos públicos e ideológicos entre os dois sobre a maneira de lidar com a pandemia do Covid-19. Mandetta postou a saída por uma rede social a saída dele do ministério. Quem assume é o oncologista Nelson Teich.

– Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar. Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país – ressaltou.

Bolsonaro já havia tomado a decisão de demitir Mandetta no último dia 6. Depois disso, os dois tiveram uma conversa a sós, e o presidente chegou a dizer que estava “tudo acertado”. Entretanto, uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, no último domingo, reduziu o apoio que Mandetta tinha de outros ministros. Na entrevista, Mandetta defendeu uma unificação do discurso no combate ao coronavírus.
Uma equipe de transição deve permanece para atualizar a equipe do novo ministro. Em discurso de Brasília, Bolsonaro acabou de anunciar que já conversou com o novo ministro que “vai flexibilizar” a abertura do comércio e das cidades no país. “Jamais pecarei por omissão. Esse é o ensinamento que tive na carreia militar”, declarou Bolsonaro fazendo alusão a governadores que não pensam na mesma linha que ele. A de reabertura do país.
Foto: Adriano Machado / REUTERS.

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