– ESPECIAL –


Atualizado às 16h06min. 


VOLTA REDONDA

Histórias com a da dona Elisabete da Conceição, de 47 anos, nos faz pensar porque o Brasil é tão desigual? Por qual motivo pessoas, como ela, precisam sofrer tanto e não ter direito a nada? Perguntas que ficam sem resposta, diante de casos como o dela (…)

Dona Elisabete perdeu o movimento das pernas há quase oito anos. Foi um atropelamento que sofreu na capital mineira de Belo Horizonte, em 02 de maio de 2010. Na época, os médicos disseram que ela não voltaria a andar. Depois de se recuperar no hospital, ela recebeu a doação de uma cadeira, que na época custava R$ 2,7 mil. Da lá para cá é a mesma cadeira que ela ainda utiliza para se locomover.

A cadeia já não suporta mais o peso da dona Elisabete. Com o benefício que ela tem do INSS, de um salário mínimo, mal dá para cobrir as contas da casa. Do valor que recebe, mais da metade, é gasto com o aluguel, água, luz, remédios e o alimento.

Ela vive com a filha e uma mulher e criança que ela adotou. Todos moram em uma casa simples e humilde, no bairro Califórnia, distrito de Barra do Piraí-RJ, na divisa com Volta Redonda-RJ. Diabética e com dores pelo corpo, ela precisa de vários medicamentos todos os dias. A maioria, ela não consegue pelo SUS.

(EVANDRO FREITAS)

Com dificuldade de se locomover e sem encontrar uma solução ou ajuda, ela decidiu ir para as ruas e pedir… Entre uma moeda ou outra, o SUL FLUMINENSE ONLINE se deparou com essa brasileira, que como muitas outras, precisa implorar por seus direitos. Uma mulher que ainda na meia idade, não consegue o tratamento digno que é previsto e garantido por lei.

A cadeira que ela usa está toda remendada e quase inútil. A paralisia trouxe junto o sobre peso e o desgaste da cadeira foi inevitável. Hoje depende da filha e de um vizinho para ter o mínimo de higiene e conseguir realizar tarefas simples, como ir ao banheiro e tomar banho. Ao dormir, ela ainda precisa usar fraudas geriátricas, para evitar ter que levantar ou acordar alguém. A maior parte do dia ela passa sobre a cama, de colchão antigo e improvisada.

O sonho da dona Elisabete é ganhar uma cadeira nova. Uma que possa ajudá-la a se locomover melhor, sem depender tanto da ajuda de alguém. “Tudo que mais quero é poder movimentar melhor. Preciso ter um acompanhamento médico para melhorar minha vida. Hoje ainda sou muito dependente. Minha filha vive para cuidar de mim. Isso também não é justo”, comentou emocionada.

Pedimos a quem puder e quiser ajudar a dona Elisabete, entre em contato com filha dela, nos telefones (24) 99873 6241 (WhatsApp) ou (24) 99812 4370, falar com a Juliana. Caso alguma empresa, empresário ou você que gostaria de doar alguma coisa para ajudar, entre em contato, que o iremos registrar a entrega e publicar no nosso portal.

Quem preferir pode ligar para a redação do site no (24) 3026 1654 e falar com este jornalista, Jean Alves. Caso não consiga entregar, nós daremos um jeito de buscar sua doação para ajudar. As doações também podem ser anônimas, caso alguém prefira dessa forma. AJUDE E RETRIBUA!