Atualizado às 16h15min.
VOLTA REDONDA
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e da Promotoria de Investigação Penal de Barra Mansa, prendeu, na terça-feira (dia 13), um empresário de Volta Redonda, identificado como Lacir Mendonça. Ele é apontado pela polícia como o dono de bens que seriam usados para lavar dinheiro pela quadrilha.
Lacir foi preso em casa, num bairro de Votla Redonda. A investigação é ligada a deelgacia de Barra Mansa (90ª DP), do delegado Ronaldo Brito. A Justiça invetiga uma suposta organização criminosa que fraudava contas bancárias e estoquia dinheiro de correntista de várias formas. Entre elas por fraude bancária. Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa.
A filha de Lacir, Suelem Mendonça também é investigada, mas teve apenas mandado de busca e apreensão de computadores, celulares e documento. A família é dona de pelo menos duas joalheiras muito conhecidas em Volta Redonda e Barra Mansa.
Nessa fase da operação, o objetivo é atacar a lavagem de dinheiro da organização criminosa, que, segundo a Justiça, ocultava, em nome de terceiros, bens adquiridos com recursos oriundos da prática de furtos mediante fraude, para dificultar as atividades de controle e investigação.
Os acusados Washington José Felício – já preso na segunda fase da operação Open Doors realizada em setembro de 2018 –, Rodrigo Antônio Moreira , Laci Mendonça receberam novos mandados de prisão. Agora por novos fatos não citados nas fases um e dois da operação.
De acordo com a denúncia, os quatro, junto com outros indivíduos ainda não identificados, usariam dinheiro roubado de contas bancárias para adquirir bens como casas, carros e lanchas. Uma, inclusive, seria do empresário preso.
A investigação aponta que Lacir teria um apartamento em Angra e uma lancha que havia sido comprada por um dos investigados. Os bens estariam ainda em nome do empresário. A defesa do empresário alega que os bens foram comprados parcelados e por ainda estaria no nome de Lacir. A defesa diz ainda que ele teria como comprovar que o imóvel teria sido adquirido há 30 anos. E que o imóvel ainda estava no nome do empresário porque não houve a quitação do valor pedido.
A primeira fase da Operação Open Doors foi realizada em agosto de 2017. As investigações apuraram que ‘hackers’ exercem papel central e determinante na organização. Eles seriam os responsáveis por burlar a segurança bancária e ter acesso aos dados dos titulares das contas lesadas, como senhas e números de cartões.
De posse dessas informações, eles solicitam aos ‘cabeças’ que lhes fornecessem contas de ‘laranjas’ para que possam direcionar o dinheiro subtraído das vítimas.
Foto: Arquivo.