Bombeiros resgatam três amigas perdidas em trilha de Levy Gasparian
Foto: Arquivo Pessoal.
LEVY GASPARIAN

Atualizado às 18h16min.
Três mulheres foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros depois de se perderem numa trilha da Pedra do Paraibuna, em Levy Gasparian, no Centro Sul do Rio, na divisa com o estado de Minas Gerais. As amigas têm 26, 30 e 35 anos, e passaram cerca de três horas debaixo de uma forte chuva em uma área de mata fechada, durante um passeio.
As três são moradoras de Juiz de Fora (MG). Elas viajaram para o município no feriado prolongado de carnaval e saíram de casa por volta das 10h da manhã, de carro, em direção a Levy Gasparian. Na subida da trilha, enfrentaram pouco mais de 5 km de caminhada até o topo da pedra, que tem 890 metros de altura.
– Vimos que a trilha estava bem barrenta, porque os dias anteriores foram chuvosos, só que o tempo estava bom. Deu tudo certo na subida, apesar de cansativa. Chegamos no topo da pedra às 13h. Lá em cima, a vista é maravilhosa – contou Fernanda Machado — as demais pediram para não serem identificadas.
O problema foi a descida. Em seguida, por volta das 14h20. Primeiro, elas contaram que se depararam com muitos cavalos que impediam a passagem delas pela trilha. Pediram ajuda aos bombeiros de como agir com os animais e em seguida começou chover forte.
– O tempo fechou e chovia muito. Como estávamos correndo para manter distância dos cavalos, nos confundimos e entramos em outra trilha. Ali nós já estávamos perdidas. Descia enxurrada, levamos vários tombos e não sabíamos mais por qual caminho seguir – lembra Fernanda.
Nesse momento elas perceberam que estavam perdidas no meio da mata. “Não encontrávamos a saída, Ficamos apavoradas. Não tinha mais ninguém na trilha. Achei que íamos dormir ali. Tava desesperada. Desabei a chorar”, conta emocionada.
Apesar do desespero, as amigas conseguiram encontrar um sinal de celular e falaram com os Bombeiros. AS amigas foram resgatadas por volta das 17h20, pouco mais de 3h do início da descida que duraria menos da metade desse tempo.
– Quando eu vi os bombeiros foi um alívio. Na hora que eu vi meu carro e pude tirar meu tênis, foi a melhor sensação”, lembra a jovem. Todas passam bem, apesar do susto e alguns arranhões.
– A gente precisava contar essa história, não só como gratidão com os bombeiros, mas também como alerta pra as pessoas porque esse tipo de trilha deve ser feito pela manhã”, alerta Fernanda.

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