Atualizado às 20h56min.

VOLTA REDONDA
O bar, Cantinho Gourmet, que fica na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Volta Redonda, no Sul do Rio, foi notificado e teve um evento embargado na tarde de domingo (2). A secretaria Municipal de Fazenda autuou o comércio, com apoio Guarda Municipal e a Polícia Militar, embargaram o que seria um suposto bloco de carnaval não autorizado, que aconteceria embaixo do Viaduto Heitor Leite Franco. Segundo a polícia, o estabelecimento não tinha liberação da prefeitura para organizar uma festa no local. O Conselho Tutelar também esteve no local para verificar a possível venda de bebida alcoólica para menores de idade. Não houve flagrante.
O comércio fica embaixo de um dos viadutos mais importantes da cidade. Ao lado ainda tem uma praça, frequentada por jovens e adultos nos fins de semana. O SUL FLUMINENSE ONLINE ainda teve acesso ao documento de notificação do estabelecimento. A medida é baseada na Lei Municipal 1415/76, no artigo 196 que diz que é preciso ter autorização prévia para realizar eventos em locais públicos ou recintos fechados. Além do decreto 15.274/2018 que diz que em caso de indícios de que o evento irá acontecer sem autorização, deve ser embargado com ajuda policial.
A força tarefa, montada para coibir e punir organização clandestina de blocos de carnaval na cidade está monitorando essa prática. Havia denuncia de “isoporzinho” (bloco sem alvará) na Praça da Escola Técnica, no bairro Sessenta, e no bairro Colina. As equipes estiveram no local, mas nada foi constatado.
A festa chegou a ser divulgada na internet. O “Blokin da Swave”, foi divulgado como evento por um site. Nas redes sociais, uma moça se coloca como representante do evento e tenta justificar, alegando que “não haveria bloco de carnaval no bar”. Segundo chegou ao conhecimento da nossa equipe, a moça seria uma das organizadoras da festa.

Ela alega que não seria um bloco de carnaval. Na verdade, segundo a mulher, “não seria um bloco”, mas sim uma festa. Ela afirma que foi denunciada e por isso estava cancelando o evento, marcado para às 16h da tarde de domingo. Ainda foi feita uma ronda na praça do bairro Colina, para onda teria surgido o boato de que o “bloquinho” iria migrar, mas não foi encontrado. (Veja o Vídeo). 
Fotos: Divulgação.

Comentários via Redes Sociais ou no portal:
(O Sul Fluminense Online não se responsabiliza por comentários na matéria).

4 COMENTÁRIOS

  1. A prefeitura deveria interditar também um trailer e os outros comércios que patrocina os bailes funk na VILA Brasília que toda sexta feira tem!

  2. Informação repassada de forma equivocada e sem a menor averiguação junto aos organizadores do evento e dos donos do estabelecimento. Jornalismo parcial, Jean Alves?
    O evento tinha, sim, o nome de “BLOKIN”, porém, não se tratava de um bloco de Carnaval, mas sim, de discotecagem dentro, eu disse DENTRO, das dependências do bar e não em área externa como reproduzido por você nesta matéria. Em sua sequência de equívocos, a tal “moça” em vídeo não é a proprietária do bar, mas sim, Dayene Teobaldo, que faz parte da organização da festa Swave, festa essa que acontece de forma independente, sem qualquer tipo de apoio ou verba cultural, há 3 anos em nossa região. O jornalismo precisa ser sério, criterioso e averiguar todos os fatos. É preciso prestar anteção.

  3. Senhor Edgar.

    A matéria foi ratificada com novas informações que chegaram graças ao trabalho ético que este portal se propõe a fazer. Não cabe a esse portal julgar ou punir, mas sim as autoridades constituídas. Existem leis para serem cumpridas. Não é este jornalista ou este veículo de comunicação que faz as leis. Acreditamos que todo o esforço de denegrir a missão deste veículo de informar com a maior isenção possível, deveria ser revertida para reivindicar que lei seja alterada. Isso pode ser feito na Câmara de Vereadores ou pelo prefeito da cidade em questão.

    Tentamos contato, ainda no domingo (2) com organizadores e proprietários do bar, mas sem sucesso. Além disso, recebemos inúmeras reclamações de barulho no local que incomoda vizinhos que vivem na região. Nem por isso o desconforto foi relatado. Nós não reproduzimos informações a esmo, mas sim baseado no que é divulgado pelos órgãos competentes.

    Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos.

    Obrigado por sua participação.

  4. Pelo que vi no Facebook do tal bar, eles vivem usando a calçada e o viaduto para encher de mesas pra vender bebidas e se aproveitam disso para patrocinar festas, pre carnaval, pós natal, etc, tudo com o intuito de lucrar as custas do incômodo dos pedestres e moradores do entorno.
    A prefeitura deveria sim ter retirada a licença desse bar, pois que eu saiba bar não promove festas e tampouco pode usar de espaço público para vender seus produtos.
    Se olharem bem, esse bar vive promovendo essas supostas festas e usando o espaço debaixo do viaduto para isso.
    São malandros, mas tem gente mais esperta e eles vão se lascar.
    A hora que alguém for lá e baixar a porta deles, aí quero ver eles acusarem de perseguição, de homofobia, de blá blá blá.
    A lei é para todos..
    E o direito ao sossego, também.
    Que punam na forma da lei o dono do bar, e que proíbam eventos em espaço público sob o pretexto de ser manifestação cultural.
    Podem manifestar-se sim, mas com o devido respeito à lei, aos demais cidadãos, e ao ordenamento urbano.
    E a Ilha São João está lá pra isso.
    Esqueci….não dá pra levar o bar pra vender bebidas lá né…

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