Atualizado às 19h37min.
VOLTA REDONDA
A força-tarefa, que une órgãos de segurança e prefeitura de Volta Redonda-RJ, começou, neste final de semana, as ações para coibir blocos sem autorização – como os “isoporzinhos” – e “garantir a tranquilidade para os blocos autorizados, que seguem regras preestabelecidas”, afirma o poder público.
O grupo, formado pela Polícia Militar, Guarda Municipal, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Coordenadoria Municipal de Prevenção às Drogas já esteve na última sexta-feira (12), no Volta Grande, Aero Clube e Vila Brasília para combater os blocos clandestinos. Neste sábado (14), foi a vez da praça do bairro Colina.
Agentes da Guarda Municipal receberam informação de que alguns jovens chegavam à praça para iniciar o “isoporzinho” e deslocaram as equipes da força-tarefa para o local. O movimento foi controlado e seguiu sem excessos.
“Controlamos o acesso dos carros à praça, evitamos estacionamentos em locais proibidos. O som automotivo abusivo e a venda de bebidas sem autorização, principalmente a menores de idade”, disse o comandante da Guarda Municipal, Paulo Henrique Dalboni, acrescentando que o Setor de Inteligência da Guarda identificou alguns dos organizadores destes eventos clandestinos, facilitando a ação para coibir o movimento.
José Antônio Salazar, comerciante e morador do entorno da praça, aprovou a ação da força-tarefa. “A ação dos isoporzinhos prejudica a atividade comercial legalizada, atrapalhando o lazer das famílias que vêm à praça”, afirmou. Neide Caetana Bracarense Melo, que também tem um restaurante na praça disse que, em outras ocasiões, já teve que fechar as portas para evitar depredação do estabelecimento. “Num Carnaval anterior, o banheiro da casa foi quebrado”, comentou.
O casal Alysson Santana e Naira Oliveira afirmou que costuma ir à Colinas nos finais de semana para se divertir. “Se houver bagunça, vamos embora na hora”, disse Alysson. Já o morador Elias Melo Barreto destacou as ações para evitar a venda de bebidas alcóolicas para menores e o controle do som nos carros. “Para mim, é o que mais incomoda”.