Atualizado às 00h47min.
VOLTA REDONDA
O Sindicato dos Taxistas do Sul Fluminense e cooperativas declaram apoio a greve dos caminhoneiros na noite dessa quarta-feira (23). Eles organizaram uma carreata do Centro de Volta Redonda-RJ até o ponto de concentração no posto de combustíveis na BR-393 (Rodovia Lúcio Meira) na saída da cidade. Cerca de 70 carros, entre táxis e veículos particulares, fizeram um “buzinaço” e foram recebidos com palmas e hino nacional no local do protesto.
Segundo a organização, hoje somaram mais de 300 caminhões parados nesse que é um dos pontos de concentração. Motoristas, famílias e moradores que apoiam o movimento estão parados às margens da rodovia. O presidente do sindicato dos taxistas, Clóvis Barbosa da Silveira, explica que a decisão foi tomada porque a luta também é da categoria.
– Tudo o que os caminhoneiros pedem de benefício também influencia na nossa vida e nosso dia a dia. Nos solidarizamos e trouxemos alimentos, água, cobertores, que conseguimos com o apoio da categoria e de alguns estabelecimentos comerciais, para levar aos caminhoneiros. Ficamos muito felizes com a recepção calorosa que tivemos – agradeceu.
O diretor administrativo da Cooperaço, Márcio Costa, enfatizou que o papel da cooperativa é apoiar movimento como esse que reflete no bolso e no trabalho do transporte de qualidade aos usuários.
– A medida que aumentam os combustíveis atrapalha e onera o custo do nosso serviço. Nós lutamos por preços mais justos no nosso serviço. Cada dia que passa a concorrência está mais desleal. Isso somado a subida nos postos afeta todo mundo. Por isso estamos aqui para apoiar esse manifesto – frisou.
A organização da paralisação, caminhoneiro conhecido como Kim, disse que hoje passam dos 300 caminhões parados na entrada de Volta Redonda. Ele ressalta que muitos aderiram e o movimento ganhou força nessa quarta-feira (23).
– É um movimento pacífico e ordeiro. Tem famílias de trabalhadores. Estamos pagando 70% do valor do frete com combustível e pedágio. Agradecer os taxistas da Cooperaço e todos que vieram. Precisamos do apoio de todos. A todos que estão nos ajudando. Enquanto não tivemos uma resposta concreta ninguém sai daqui. A luta é por todos – lembrou.