Atualizado às 23h12min.
VOLTA REDONDA
Mesmo não chegando a um acordo, a sessão dessa sexta-feira (11), entre o grupo Vita, a CSN e a direção clínica e administrativa do hospital, o impasse sobre o despejo do Hospital Vita parece estar chegando a reta final. Os representantes da Procuradoria da República, do Ministério Público Estadual, da secretaria estadual de Saúde e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) votaram para que a transição operacional da unidade médica seja feita SEM INTERUPÇÃO.
O caso foi discutido na Câmara Municipal, pelo prefeito Samuca Silva (PODEMOS), que ofereceu uma solução, mas agora ficou para o juiz Roberto Henrique dos Reis, da 4ª Vara de Cível de Volta Redonda, qual será o futuro do hospital. O problema que na prática ainda não existe nenhuma empresa, grupo ou cooperativa médica interessada em assumir a operação do hospital. Diferente do divulgado pela CSN, de que havia empresas interessadas. Nenhuma proposta foi feita formalmente.
O diretor do corpo clínico disse que os profissionais trabalhariam para CSN e manter o funcionamento durante a transmissão. Não deixando os funcionários e pacientes do hospital sem atendimento. A defesa da empresa, disse respeitar a equipe médica e propôs que os equipamentos sejam transferidos para outro prédio.
Por meio de um relatório, o administrador judicial nomeado para a transição, disse que “foi feito um planejamento preliminar e instituído um cronograma”. Ele defendeu ainda que quanto mais rápida a interrupção, mas rápido, segundo ele, será a retomada da operação do hospital. Ele acredita ainda que no prazo de no máximo 60 dias haveria a substituição da empresa.
O juiz determinou o processo “concluso para decisão”. Isso significa que ele irá decidir o que será feito a respeito do problema. A sentença pode sair ainda esse mês. (Foto: Evandro Freitas)